Reunião “Cirurgia e Obesidade”
8 de maio de 2012, às 20h Auditório Austregésilo de Athayde – Térreo – Parlamundi da LBV SGAS 915 Sul Info: Alessandra 7814 3170


terça-feira, 25 de outubro de 2011

O drama da perda de cabelos!

Ai gente, se tem uma coisa que não tem a mínima graça é a tal da perda de cabelos depois da cirurgia... Chego a ter medo de lavar, pentear, porque é simplesmente ASSUSTADOR!
Eu sei, todo mundo falava que era pra eu me preparar, mas NADA nos prepara verdadeiramente pra isso! Sei também que é passageiro, que vai melhorar com o tempo, pelo menos um pouco, mas para uma mulher que sempre teve muito cabelo é ATERRORIZADOR!
Bom, decidi cortá-los para ajudar a fortalecer os poucos que me restam... Acho que será na próxima sexta...
Tô tomando os suplementos que a nutri mandou e amigos e conhecidos já me receitaram de tuuuuuuuuuuuuudo! Eu tô topando qq negócio!
Enfim... precisava desabafar... snif snif

Bjoks gerais!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Festa De Confraternização da Gastrocirurgia de Brasília 2011!!

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Consequências inesperadas provocadas pela cirurgia bariátrica

Excelente matéria, gente. Fala da parte dark da cirurgia, as armadilhas psicológicas das quais não gostamos de falar, mas estão lá, existem mesmo, e devem ser discutidas e administradas para podermos ter sucesso depois da cirurgia...
A vida muda em vários sentidos, depois da cirurgia, mas continua sendo vida, com problemas, com desvios, com barreiras... e superar tudo isso não é fácil... O que antes talvez fosse superado com muita comida, hoje terá que ser administrado de outras formas... Enfim, leiam e reflitam!

Bjoks

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Consequências inesperadas provocadas pela cirurgia bariátrica

Gláucia Chaves Especial para
Correio Braziliense
Publicação: 24/10/2011 08:00 Atualização:

Poucas sensações são tão desagradáveis para um obeso quanto entrar em uma loja e, mesmo sem dizer uma palavra, ser prontamente informado pelos vendedores de que, “infelizmente, não há roupas que sirvam”. Após a cirurgia bariátrica (a popular redução de estômago), contudo, desconfortos como esse dão lugar a elogios, autoestima elevada e uma nova vida, em que a balança não representa mais um pesadelo. Não é, contudo, sempre assim. Segundo uma pesquisa feita por médicos da Universidade de São Paulo (USP), do Programa de Atenção aos Transtornos Alimentares (Proata) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), vários estudos feitos na última década apontam que, cada vez mais, pacientes que se submetem ao procedimento têm apresentado comportamentos compulsivos, depressão e, em casos extremos, chegam a cometer suicídio — mesmo estando magros como sempre sonharam.

Paulo Sallet, médico assistente do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP e um dos autores do trabalho, conta que a compilação de informações sobre o acompanhamento psicológico pós-cirurgia surgiu a partir de 12 anos de observação dos pacientes operados. Segundo ele, embora grande parte deles tenha efetiva melhora de condições clínicas e funcionais, como menos risco de morrer por doenças cardiovasculares (-56%), câncer (-60%) e diabetes (-92%), alguns podem apresentar complicações psicossociais. “Fatores como autoimagem corporal, traços de personalidade e presença de compulsão alimentar prévios à intervenção, dentre outros, têm sido implicados na evolução e no prognóstico desses pacientes”, completa Sallet. Entre os problemas, está o aumento do transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), complicação mais recorrente nos pacientes da cirurgia.

Por outro lado, o médico diz que, em alguns casos, é possível que condições psiquiátricas prévias se agravem, ou até mesmo novas doenças surjam após a cirurgia. “Provavelmente, essas novas patologias são resultantes de fatores como necessidade de adaptação psicossocial à nova condição e de alterações psíquicas decorrentes de deficit nutricional”, detalha Sallet. Segundo o estudo, de 20% a 70% das pessoas que procuram a cirurgia têm histórico de transtornos mentais.

Qual seria, então, a ligação entre essas doenças e a obesidade? Seria o excesso de peso o responsável pelo sofrimento psicológico ou são os problemas psíquicos que induzem a um estilo de vida alimentar e comportamental que leva ao aumento de peso? De acordo com o médico, as duas coisas — e mais um pequeno, porém importante, detalhe: a genética. “Para que se tenha uma ideia, a taxa de concordância de obesidade em gêmeos fraternos é descrita como em torno de 20% a 30%, enquanto que em gêmeos geneticamente idênticos ela sobe para 70% a 80%”, exemplifica.

Preparação
Antes de se submeter à cirurgia bariátrica, além de meditar sobre as mudanças desejadas, Tulio Marcos da Cunha, médico-cirurgião do aparelho digestivo e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), explica que os aspirantes a pacientes devem passar por exames pré-operatórios fundamentais. Os testes consistem em avaliações nutricionais, cardiológicas e endocrinológicas. “E um deles é a avaliação psicológica, na qual os médicos avaliam e preparam o obeso para o procedimento”, complementa o médico. Ao todo, os pacientes precisam esperar de dois a seis meses até que todos os testes sejam concluídos.

Muitas vezes subestimado, especialmente após a cirurgia, Cunha salienta que o acompanhamento psicológico não é uma maneira de dar dicas sobre como ser magro. O objetivo principal, na verdade, é acompanhar o processo de adaptação da operação ao modo de vida do paciente. “É importante que fiquem claros os objetivos do tratamento e a parte do próprio paciente, ou seja, no que ele vai precisar colaborar”, acrescenta. Paula Luciana da Silva, psicóloga clínica que atua no acompanhamento de pacientes bariátricos, reforça: essa colaboração não pode ser deixada de lado um minuto sequer. “Não trabalho com expectativa de alta, porque, a partir do momento que estabelecemos um tempo, podemos negligenciar alguns dados”, completa.

Esses dados podem ser cruciais para que o ex-obeso, realmente, adapte-se à nova vida sem sofrimento. É no consultório do psicólogo que eles entenderão o papel da comida em suas vidas e, principalmente, como vencer eventuais frustrações sem precisar dela como muleta. “A pessoa está operando o estômago, não a história de vida”, comenta a psicóloga. Ainda que não volte a engordar, ela salienta que os conflitos continuam ali e precisam ser trabalhados. “Eles têm medo de errar e a cobrança fica maior. Aí vem a frustração, que pode desencadear compulsões.”

“Na cabeça”
Desde que fez a cirurgia bariátrica, há um ano e oito meses, Vanessa Steiner, 39 anos, não passa mais apuros quando precisa comprar roupas. Na verdade, agora ela se policia para acertar a própria numeração. “Sempre peço números maiores. Você emagrece e não se vê magra”, justifica. Se, antes, a engenheira era “ignorada” pelas outras pessoas, agora ela conta que a realidade é bem diferente: de repente, começou o assédio masculino — e até mesmo a desconfiança de amigas casadas ou compromissadas. “Antes, você era a gordinha simpática. Agora, você é uma ameaça.”

De todas as dificuldades que enfrentou para se adaptar ao novo corpo, Vanessa conta que as mais tortuosas se passaram dentro de sua própria mente. “Tudo de ruim que acontece comigo, desconto nos doces”, resume. “O sentimento que tenho é de estar viciada. Vejo reportagens sobre drogados e me enxergo neles.” Mesmo com o acompanhamento psicológico, ela reconhece que superar antigos traumas e novas obsessões é uma tarefa a ser cumprida a longo prazo. “As pessoas trocam comida por outras coisas, como comprar sem parar e ficar viciado em sexo. No meu caso, a compulsão continuou. Por isso, acho que a cirurgia deveria ser na cabeça”, brinca.

Ao contrário de Vanessa, Bianca Torres, 48 anos, conta que não teve problemas de adaptação, nem antes nem depois da cirurgia. “Isso só acontece com pessoas que não foram bem orientadas pela equipe médica”, sustenta. Para se preparar para a operação, Bianca leu sobre os prós e os contras por sete anos antes de se decidir. Se antes da operação a pedagoga já se considerava uma “gordinha bem resolvida”, quatro anos depois da intervenção ela é só autoestima. Sobre amigas que passaram a gastar o salário com lingeries e sapatos aos homens que se tornaram mulherengos, Bianca tem uma opinião forte: falta informação. “A cirurgia é apenas um coadjuvante no processo de emagrecimento”, ensina. “Passamos de obesos a pessoas normais, e elas também têm que se controlar para não engordar.”

Dados preocupantes

Os autores do trabalho brasileiro citam outro estudo, feito em 2007 por pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, que ilustra a incidência de mortes entre pessoas que passaram pela cirurgia. Segundo os americanos, mortes associadas a acidentes e/ou suicídio são 58% maiores em indivíduos no estágio pós-cirúrgico quando comparados aos que não fizeram a operação — isso sem contar os óbitos associados a comportamentos impulsivos, como bulimia e acidentes de trânsito. A maior parte dos suicídios se deu após apenas um ano da intervenção.

Mais e mais rapidamente
Como o próprio nome sugere, o transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) caracteriza-se por episódios em que a pessoa passa a se alimentar compulsivamente, em quantidades significativamente maiores que indivíduos normais consumiriam. Além de comerem desenfreadamente, pacientes com o transtorno comem mais rápido que o normal e, geralmente, o fazem sozinhos, com vergonha do julgamento alheio. Após as crises, é comum sentir-se angustiado e frustrado. Sentir-se mal consigo mesmo, deprimido ou com culpa em excesso também é consequência comum — o que, obviamente, influencia no bem-estar psicológico dessas pessoas. Embora tenha sido observado principalmente em pessoas obesas, o transtorno também acomete indivíduos com peso normal.


Segue o link da matéria http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/10/24/interna_ciencia_saude,275280/consequencias-inesperadas-provocadas-pela-cirurgia-bariatrica.shtml

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Redução de estômago beneficia a família do paciente, sugere estudo

Pequena reportagem da Revista Época. Bem legal, lá em casa aconteceu de verdade. Maridão emagreceu um monte, desde o início do meu processo para cirurgia bariátrica, e está super bem, malhando muito e ainda se especializando em musculação para grupos especiais, como bariátricos.

Segue, na íntegra:

"Redução de estômago beneficia a família do paciente, sugere estudo
Parentes de obesos que passaram pela intervenção perderam, em média, 5 quilos

REDAÇÃO ÉPOCA

As cirurgias bariátricas, usadas para reduzir o tamanho do estômago de pessoas obesas, podem surtir efeito também na família do paciente. A conclusão é de um estudo liderado pelo cirurgião John Morton, professor da Escola de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. A pesquisa foi publicada no jornal científico “The Archives of Surgery”.

Morton mediu uma percepção que muitos médicos já tinham no consultório: a mudança no estilo de vida – o melhor resultado que se pode obter com a intervenção - “contamina” quem vive na mesma casa do paciente operado. Hábitos como ingerir porções pequenas, com mais proteínas do que carboidratos, diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas e aumentar a prática de exercícios físicos são adotados por todos os membros da família.

A equipe de Morton acompanhou a família de 35 obesos que passaram pela cirurgia. Um ano depois do procedimento, enquanto os pacientes perderam em média 45 quilos, os familiares reduziram o peso em quase 5 quilos. Os parentes adultos também diminuíram a ingestão de bebidas alcoólicas: de 11 doses por mês para apenas uma.

Vale lembrar que esse tipo de operação só é aconselhada para alguns casos, de acordo com diagnóstico médico. Conheça os riscos e consequências das cirurgias bariátricas."

Se quiser ler in loco, segue o link: http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/noticia/2011/10/reducao-de-estomago-beneficia-familia-do-paciente-sugere-estudo.html

Bjoks

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vídeo de Bypass Gástrico em Y de Roux

Fresquinho, da hora, link enviado pelo nosso querido médico, Dr. Orlando Faria, vídeo com o "Bypass Gástrico em Y de Roux".

Quem tem dúvidas de como é, como foi ou como será, é só assistir!

http://youtu.be/M4VpK8WbTj4

Deixei o link também nos "Textos para Consulta" do Blog, para os futuros interessados!

Bjoks gerais!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Série 'Emagrecedores: sim ou não?' do G1

Olha que legal:

"Série 'Emagrecedores: sim ou não?'. O G1 publica nesta semana reportagens com exemplos de pessoas que lutam contra a obesidade, com ou sem a ajuda de remédios moderadores de apetite."

http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/10/do-doce-nao-abro-mao-diz-homem-que-secou-60-kg-com-dieta-e-exercicio.html

Vale a pena acompanhar!

Bjoks

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Excelente artigo sobre benefícios da Musculação...

Lê aí, vai...

http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/14042-beneficios-da-musculacao-vao-alem-do-corpo-definido.htm?ordem=1#gal

Não dá pra copiar aqui porque ele é cheio de imagens ;)

Bjoks

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mais uma barreira derrubada!

Geeente, estou tão feliz! Baixei dos 80kg, estou com 78,7kg! Pensem numa mulher feliz :) Não tinha este peso desde 2005! Não vou dizer que foi fácil, mas está sendo muito prazeroso este caminho emagrecedor...
Hoje volto a malhar, depois de duas longas semanas... primeiro o ciático, depois as ites (sinusite, faringite, laringite)... Voltarei num ritmo meio lento, ainda testando meus limites... afinal não quero ter outra inflamação do ciático, certo?!
Bom, posso dizer, sobre a parte da dieta, que estou mais ciente dos meus limites e do que me causa mal-estar... Então hoje, quando como algo que já sei que vai me dar "barato", como consciente... e com infinitamente menos frequência, porque ninguém merece passar mal sempre.
Duro é enjoar de coisas que preciso comer, mas estou buscando alternativas... Eu, que era mega ratinha, ando muito intolerante pra queijo... Não são todos que descem bem, então procuro comprar os que ainda consigo comer. Presunto, desde que esteja com pão ou biscoito integral, desce bem... só não rola puro. Carne vermelha não é todo dia que encaro, por isso deixo pra comer quando estou com vontade! Viva o franguinho! Peixinho procuro comer 1 a 2 vezes por semana. E assim vou levando...
O restante está uma beleza, meu corpo emagreceu muito bem, sem sobras de pele! Agradeço muito a Deus, porque além de não querer encarar cirurgias reparadoras, não teria o dinheiro pra isso! Só os melões terão que ser melhorados em algum momento, tendo em vista que viraram pêrinhas hahahahaha
Bjoks gerais